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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Jornal Amazônia de Hoje notícia sobre a Escola

Sem luz, alunos usam até as lanternas dos celulares para fazer provas

Edição de 10/12/2010



Alunos do turno da noite da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Raimundo Vera Cruz, em Ananindeua, precisam usar a lanterna de celular para estudar e fazer prova. Ontem, estudantes da turma 303, do 3º ano do Ensino Médio, tiveram que usar as lanternas para fazer a prova de química, da terceira avaliação, porque a sala só tinha um dos quatro pares de lâmpadas fluorescentes funcionando. As demais lâmpadas queimaram e não foram substituídas. "Uma interminável reforma não respeita o aluno do noturno. Já cheguei a dividir a sala de aula com outro colega, pois a sala de meus alunos tinha apenas uma lâmpada no final da sala", desabafou uma professora que prefere não ser identificada. "Está assim desde a metade do primeiro semestre, tem sala no escuro e com a reforma que está sendo feita só piorou, tem turma que ficou até uma semana sem aula e por isso estamos atrasados", disse um aluno. A escola fica no km 8 da rodovia BR 316.

Os professores são obrigados a fazer rodízio de turmas ou juntar duas turmas em uma sala onde tenha pelo menos dois ou três pares de lâmpadas funcionando para não suspender as aulas. As salas estão em condições precárias e não há ventilação. Segundo os alunos, os banheiros não servem e não há água potável nos bebedouros.

À noite funcionam 12 turmas de ensino médio. Segundo o vice-diretor da noite, professor Vicente Freitas, o problema da iluminação é em função da antiga rede elétrica, que constantemente queima as lâmpadas. Ele garantiu que a reforma inclui a renovação de toda a rede elétrica externa e a fiação dos blocos onde ficam as salas de aula.

Ele informou que a direção da escola reuniu com os alunos, pais e professores e decidiram continuar as aulas para não perder o semestre, mesmo nas condições em que estão. Segundo ele, cerca de cinco salas de aula já estão quase prontas ou reformadas, mas ainda faltam telhado, acabamento de esquadrias e pintura, além da parte elétrica. Na placa da obra não há valor e nem prazo para a entrega da reforma. A escola fica em um terreno privilegiado, com mais de 1.000 m², onde já funcionou um quartel da Polícia Militar e a sede campestre da falida Associação dos Servidores Civis do Brasil (ASCB).

Fonte: Jonal Amazônia de 10 Dezembro 2010.

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